sábado, 30 de janeiro de 2016

Sábios Xavantes

Sábios Xavantes
Em 1974, dois caciques da nação Xavante vieram visitar a cidade de São Paulo. Na época, os xavantes não usavam o dinheiro como meio de qualidade de vida. Para eles, qualidade de vida era alimento, porque era o jeito de garantir sobrevivência.
O avião deles, que vinha de Cuiabá, pousou em Congonhas e eles foram levados ao abrigo da FUNAI, que ficava na Vila Mariana. No dia seguinte, foram convidados a passear. Ficaram boquiabertos com a Avenida Paulista, 2,5 km de catedrais financeiras. Foram levados a andar de metrô, que acabava de ser inaugurado. Ficaram pasmos com a velocidade daquele transporte. Foram levados ao shopping. Havia apenas dois naquela época, hoje são cerca de sessenta. Sabe o que eles não conseguiram entender no shopping e a gente não conseguiu explicar? Por que a gente entrava num lugar cheio de espelho. Eles achavam inacreditável que, num mundo cheio de gente, as pessoas gostassem de se ver, por que querer ver a si mesmo? Esse excesso de espelho é símbolo ético também, de certa forma de egonarcisismo, que veio sobre nós.
Foram levamos também a um lugar magnífico, o Mercado Municipal, no centro da cidade. Aquilo é uma espécie de entreposto comercial, projetado por Ramos de Azevedo, grande arquiteto que fez o Teatro Municipal e a Faculdade de Saúde Pública. E no Mercado Municipal é comida para todo lado. Eles deram dois passos e ficaram pasmos. Pilhas de alface, de tomates, de cenoura, de laranja e etc. Ficaram com o olhar talvez como o nosso olhar ficaria se entrássemos no cofre de um banco. Em certo momento, um deles viu uma coisa que nenhum e nenhuma de nós notaria. Ele cutucou o homem que o acompanhava no passeio e perguntou: “O que ele está fazendo?” E apontou para um menino negro e pobre (o membro da FUNAI sabia que ele era pobre por causa da roupa, já o xavante não saberia) que estava no chão a pegar alface pisada, tomate estragado, batata já moída e colocando num saquinho. Nenhum e nenhuma de nós se importaria com aquilo, pois para nós é algo normal. Normal? Cuidado com o conceito de normal.
Nós falamos: “Ué, ele está pegando comida”. O cacique não disse mais nada. Ele continuou andando, mas não prestou atenção em mais nada. Depois de uns 15 minutos, ele falou:
-- Eu não entendi. Por que ele está pegando essa comida estragada aqui no chão, se tem essa pilha de comida boa?
-- É que para pegar comida dessa pilha aqui precisa de dinheiro.
-- E ele não tem dinheiro?
-- Não tem.
-- Por que não tem dinheiro? – indagava o cacique.
No que ele está cutucando? Na nossa base ética e no nosso valor de vida. A gente acha que uma criança com fome, mesmo diante de uma pilha de comida boa, pode comer comida estragada. Porque a vida é assim. “É normal.”
-- Ele não tem dinheiro porque ele é criança.
-- E o pai dele tem?
-- Não, o pai dele não tem.
-- Não entendi. Por que você, que é grande, tem e o pai dele, que é grande, não tem? De qual pilha você come, dessa daqui ou a do chão?
-- Dessa daqui.
-- Por quê?
 A única resposta possível para o cacique naquele momento foi a resposta que algumas pessoas que já desistiram dão: “Sabe o que é? É que aqui as coisas são assim”.
Os dois índios, diante da resposta, pediram para ir embora não do mercado, mas para ir embora de São Paulo. E falaram uma coisa um tanto surpreendente: “Vamos embora. Veja como eles são “selvagens”.

Com isso quero leva-los a reflexão, que assim como aconteceu com esses índios, estamos considerando o ato de pecar como algo normal; um hábito! Está certo que é impossível não pecar, mas está certo torna-lo um hábito? O pecado é como uma droga. Quanto mais se “usufrui” dele mais você se acostuma e acha “normal”. Ele vicia. E o pior é que quem não usufrui dessa droga (o pecado) é esquisito (a). Acho que hoje estamos vivendo uma inversão de papeis: trocando o certo pelo errado, vivendo os maus costumes como rotina e os bons costumes como caretas. Precisamos lutar contra o pecado todos os dias e vencer essa batalha. Ou vencemos o pecado ou ele nos vence. E as consequências da derrota são catastróficas. Em Efésios 6.13-17 nos é citado como devemos estar vestidos para essa batalha diária com o pecado: “Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” Para Jeová, civilizado é aquele que não faz do pecado um hábito e uma rotina. E aí, você é civilizado (a)?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Coisas da Vida


Deus ainda fala com as pessoas?
Um jovem foi para o estudo da Bíblia numa noite de quarta-feira.
O pastor dividiu entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor.
O jovem não pode deixar de querer saber se “Deus ainda fala com as pessoas?”.
Após a pregação ele saiu para um café com os amigos e eles discutiram a mensagem.
De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.
Era aproximadamente 10 horas quando o jovem começou a dirigir-se para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir – “Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo”.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: “pare e compre um galão de leite”. Ele balançou a cabeça e falou alto – “Deus é o Senhor?”. Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento “compre um galão de leite”.
O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli.
“Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite”.
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido “vire naquela rua”. Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto – “muito bem, Deus. Eu farei”. Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele Brecou e olhou em volta. Era uma área misto de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo, “vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua”. O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. “Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?”.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Finalmente, ele abriu a porta, “muito bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui”.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir uma barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
“Quem está aí? O que você quer?”. A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
“O que é?”. O jovem entregou-lhe o galão de leite. “Comprei isto para vocês”. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando no braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando – “nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite”. Sua esposa gritou lá da cozinha – “pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco… Você é um anjo?
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.
Agora, um simples teste para você: se você acredita em instintos verdadeiros, mande esta mensagem para todos os seus amigos.

Você tem 24 horas por dia, gasta com muitas coisas. Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus?


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Fábula da Coletividade

Fábula da coletividade
“Nada nos dá legitimidade para supor que sejamos os proprietários da vida que neste planeta está.”
Uma senhora vivia numa pequena chácara e tinha alguns animais: uma vaca, um porco, uma galinha. E lá também guardava milho na tulha. E havia um rato que morava lá. Esse rato vivia sossegado até o dia em que a mulher resolveu colocar uma ratoeira dentro da tulha. O rato saiu desesperado. Correu até a vaca:
-- Vaca, nós estamos com um problema sério; a mulher colocou uma ratoeira na tulha.
A vaca deu risada:
-- Como nós? Você já viu ratoeira pegar vaca? Eu não tenho nada a ver com isso. É problema seu.
E saiu ruminando. O rato correu até o porco:
-- Porco, nós estamos com uma encrenca danada, a mulher colocou uma ratoeira lá.
-- O que é isso? Eu estou aqui bem longe, isso não vai me pegar, não. Ratoeira não pega porco; olha o meu tamanho e olha o seu. O problema é seu.
O rato, atônito, correu para a galinha:
-- Galinha, nós estamos com um problema muito sério.
-- Pelo amor de Deus, eu já estou cheia de problema por aqui e você ainda vem me torturar. O máximo que eu posso fazer é orar por você.
-- Mas tem uma ratoeira lá.
-- Mas isso não é comigo, é contigo.
O rato foi embora desanimado. À noite todos dormiam e, de repente, splaft. A ratoeira desarmou. Todos correram para olhar, inclusive o rato; era uma cascavel que tinha sido pega na ratoeira. A mulher levantou-se, e quando foi tentar tirá-la da ratoeira, levou uma picada. Foi levada ao hospital à beira da morte. Ela ficou vinte dias de recuperação e, na volta, precisava restabelecer a sua saúde em sua chácara. Qual a melhor comida para reforçar a saúde? Canja! Lá se foi a galinha. Depois de um mês, resolveu dar um almoço com feijão tropeiro para os parentes que a tinham ajudado e lá se foi o porco. A questão é que o tratamento tinha ficado caro e aí tiveram de vender a vaca para um açougue...


Cuidado: a ratoeira que aparece ali num canto pode não te pegar num primeiro momento, mas os efeitos dela são fortíssimos. A nossa arrogância é tamanha que nos consideramos proprietários do planeta. Nós não somos proprietários, somos usuários compartilhantes.  Inúmeras vezes não nos importamos com os problemas de nossos irmãos ou irmãs, mas isso é certo? Onde está o amor ao próximo? Onde está a generosidade? A solidariedade? Será que foram enterradas? Ou foram jogadas em um poço? Se Deus agisse com nós como agimos com o nosso semelhante, jamais receberíamos ajuda. Em Mateus 14.14: “Quando Jesus deixou o barco, viu numerosa multidão; sentiu-se movido de grande compaixão pelo povo, e curou os seus doentes”. Jesus nunca negou ajudar uma pessoa que precisasse de ajuda. Ele não tinha nenhum problema, nenhum pecado, mas mesmo assim se importava com as dificuldades dos outros e usava seu tempo não para cuidar de si, mas cuidar de suas amadas ovelhas. Caro (a) leitor (a), pequenos gestos são também formas de bondade e generosidade. Talvez você não possa ajudar uma multidão, entretanto, pode ajudar uma pessoa bem próxima a você. E não falo apenas em questão financeira. Ultimamente até um sorriso torna-se uma ajuda e é de grande valor. Além disso, uma boa conversa com que se sente solitário também é válido. É você ajudar naquilo que você pode e tem disponível dentro de você, por isso dê aquilo que você tem com amor e bondade. Se for seu tempo, ceda parte de seu tempo; se é seu sorriso, doe sorrisos, se são abraços, distribua abraços; se é conhecimento, disponha-se a ensinar. Comece a praticar boas obras. Eles não vão te levar para o céu, mas boas obras acompanham aqueles que são verdadeiros cristãos. Na fábula apresentada a galinha foi a única que teve uma atitude, embora faltasse as obras. Pois está escrito em Tiago 2.15-17: [“Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta]. Sua ação pode ser simples, mas seus efeitos podem alcançar grandes proporções. Assim como o slogan de uma campanha de doação de órgãos disse: “Seja você o coração de outra pessoa”.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Vídeos - Maranata e SuperNatural



Descrições da aparência de Deus


Nestes trechos bíblicos você encontrará descrições da aparência de Deus:
Apocalipse 1.10-18
Êxodo 33.18-23
Ezequiel 1.25-28
Se quiser ler na íntegra:

Apocalipse 1.10-18

No dia do Senhor achei-me no Espírito e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de trombeta, que dizia: "Escreva num livro o que você vê e envie a estas sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia". Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete candelabros de ouro e entre os candelabros alguém "semelhante a um filho de homem", com uma veste que chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao redor do peito. Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos quanto a neve, e seus olhos eram como chama de fogo.
Seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente e sua voz como o som de muitas águas. Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes. Sua face era como o sol quando brilha em todo o seu fulgor. Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Então ele colocou sua mão direita sobre mim e disse: "Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último. Sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades.




Êxodo 33.18-23

Então disse Moisés: "Peço-te que me mostres a tua glória".
E Deus respondeu: "Diante de você farei passar toda a minha bondade, e diante de você proclamarei o meu nome: o Senhor. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão". E acrescentou: "Você não poderá ver a minha face, porque ninguém poderá ver-me e continuar vivo". E prosseguiu o Senhor: "Há aqui um lugar perto de mim, onde você ficará, em cima de uma rocha. Quando a minha glória passar, eu o colocarei numa fenda da rocha e o cobrirei com a minha mão até que eu tenha acabado de passar. Então tirarei a minha mão e você verá as minhas costas; mas a minha face ninguém poderá ver".

Ezequiel 1.25-28

Então veio uma voz de cima da abóboda sobre as suas cabeças, enquanto eles ficavam de asas fechadas. Acima da abóboda sobre as suas cabeças havia o que parecia um trono de safira, e, bem no alto, sobre o trono, havia uma figura que parecia um homem.
A parte de cima do que parecia ser a cintura dele, vi que parecia metal brilhante, como que cheia de fogo, e que a parte de baixo parecia fogo; e uma luz brilhante o cercava. Tal como a aparência do arco-íris nas nuvens de um dia chuvoso, assim era o resplendor ao seu redor. Essa era a aparência da figura da glória do Senhor. Quando a vi, prostrei-me com o rosto em terra, e ouvi a voz de alguém falando.

Apocalipse 19.11-16

Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça. Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais.
Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus.
Os exércitos do céu o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos. De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. "Ele as governará com cetro de ferro". Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.




Uma visão do Paraíso



Apocalipse 21.1-27

Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou".
Aquele que estava assentado no trono disse: "Estou fazendo novas todas as coisas! " E acrescentou: "Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança". Disse-me ainda: "Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida. O vencedor herdará tudo isto, e eu serei seu Deus e ele será meu filho. Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte".
Um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas aproximou-se e me disse: "Venha, eu lhe mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma joia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal. Tinha uma grande e alta muralha com doze portas e doze anjos junto às portas. Nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. Havia três portas ao oriente, três ao norte, três ao sul e três ao ocidente.
A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. O anjo que falava comigo tinha como medida uma vara feita de ouro, para medir a cidade, suas portas e seus muros.
A cidade era quadrangular, de comprimento e largura iguais. Ele mediu a cidade com a vara; tinha dois mil e duzentos quilômetros de comprimento; a largura e a altura eram iguais ao comprimento. Ele mediu a muralha, e deu sessenta e cinco metros de espessura, segundo a medida humana que o anjo estava usando.
A muralha era feita de jaspe e a cidade de ouro puro, semelhante ao vidro puro. Os fundamentos dos muros da cidade eram ornamentados com toda sorte de pedras preciosas. O primeiro fundamento era ornamentado com jaspe; o segundo com safira; o terceiro com calcedônia; o quarto com esmeralda; o quinto com sardônio; o sexto com sárdio; o sétimo com crisólito; o oitavo com berilo; o nono com topázio; o décimo com crisópraso; o décimo primeiro com jacinto; e o décimo segundo com ametista.
As doze portas eram doze pérolas, cada porta feita de uma única pérola. A rua principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo. A cidade não precisa de sol nem de lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia. As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória. Suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. A glória e a honra das nações lhe serão trazidas. Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.

A aranha e a fé



Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!

Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar...
Então ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava, e ele estava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- Vamos, entremos nesta trilha.
- Não, não está vendo que tem até teia de aranha? Nada entrou por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas.

Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que Sua Glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
Nunca desanime em meio às lutas, siga em frente, pois Deus disse: “diga ao fraco que Eu sou forte”.

São nos momentos mais difíceis que encontramos em Deus a nossa força.

Coragem para seguir em frente

Coragem para seguir em frente

Em Mateus capítulo 14, versos 10 ao 13, lemos: “E deu ordens e decapitou João no cárcere. Foi trazido a cabeça num prato e dada à jovem, que a levou à sua mãe. Então, vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e o anunciaram a Jesus. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo-o as multidões, vieram das cidades seguindo-o por terra”. Algumas pessoas imaginam que João Batista era um velho, com a barba comprida. Outros, porém, o idealizam como uma pessoa estranha, um homem bizarro. Bem sabemos que ele usava roupas e possuía uma dieta diferenciada, mas João Batista era jovem, primo de Jesus Cristo, a diferença de idade entre eles era de apenas alguns meses. Quando Jesus ouviu sobre a morte de João Batista – que tão jovem foi decapitado – Ele não sentiu medo, mas tristeza, pois Jesus era Deus, mas também homem. Veja, o que o texto diz:
Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um, lugar deserto, à parte; e quando as multidões o souberam, seguiram-no a pé desde as cidades.         E ele, ao desembarcar, viu uma grande multidão; e, compadecendo-se dela, curou os seus enfermos. Chegada a tarde, aproximaram-se dele os discípulos, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já passada; despede as multidões, para que vão às aldeias, e comprem o que comer. Jesus, porém, lhes disse: Não precisam ir embora; dai-lhes vós de comer.  Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.  E ele disse: trazei-nos aqui.          Tendo mandado às multidões que se reclinassem sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram levantaram doze cestos cheios. Ora, os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Logo em seguida obrigou os seus discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho. Entrementes, o barco já estava a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Â quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar. Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de medo. Jesus, porém, imediatamente lhes falou, dizendo: Tende ânimo; sou eu; não temais. Respondeu-lhe Pedro: Senhor! se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas. Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me. Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E logo que subiram para o barco, o vento cessou.  Então os que estavam no barco adoraram-no, dizendo: Verdadeiramente tu és Filho de Deus. Ora, terminada a travessia, chegaram à terra em Genezaré. Quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram por toda aquela circunvizinhança, e trouxeram-lhe todos os enfermos; e rogaram-lhe que apenas os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos os que a tocaram ficaram curados.
Aleluia! Quando Jesus ouviu o que tinha acontecido com João Batista, ele procurou um lugar deserto, à parte. Jesus queria estar sozinho, quem abe, abrir o coração diante do Pai, orar e sofrer pela morte de João. Existem momentos na nossa vida que também há ocasiões em que buscamos estar com outras pessoas, e Jesus nos ensina isso, pois usa compaixão o motivou a estar com as pessoas. Ele desembarca e encontra uma grande multidão, se compadece dela e curar muitos enfermos. Aqui, Jesus nos dá essa lição de que devemos estar junto de outras pessoas e nos compadecermos delas. Quando Ele subiu ao monte e experimentou a transfiguração, havia levado consigo três de seus discípulos. No Jardim do Getsêmani, Ele buscou companhia e pediu aos seus discípulos para estarem com Ele. Jesus queria que seus discípulos orassem, esperava apoio, alguém que estivesse com Ele. Naquele momento em que Jesus soubera da morte de João, Ele buscou estar só, mas o coração do Senhor é cheio de amor, compaixão, por isso Ele se compadeceu daquelas pessoas e ficou junto delas. Quando Jesus viu as necessidades daquelas pessoas, angústia, lágrimas, derrotas, doenças, dores, Ele se importou, cuidou, tocou e curou todos que precisavam de cura. Agora vamos aos versos 15 ao 17, de Mateus 14: “Chegada a tarde, aproximaram-se dele os discípulos, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já passada; despede as multidões, para que vão às aldeias, e comprem o que comer. Jesus, porém, lhes disse: Não precisam ir embora; dai-lhes vós de comer.  Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes”. Não havia alimento, além de cinco pães e dois peixes, para alimentar uma multidão de mais de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Jesus, naquela hora, pediu que os discípulos lhe trouxessem o que tinham.Todos comeram e ser fartaram , e ainda sobraram doze cestos cheios. NO verso 22, lemos que logo após Jesus ter realizado a multiplicação dos pães e peixes, “compeliu (insistiu) Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões”. Este termo, “despedir as multidões”, na significava simplesmente um “até logo”, “até breve”. Jesus se preocupava com cada pessoa da mesma forma. Não existe segundo a ótica do Senhor, uma pessoa mais importante do que a outra. Era tanta gente, mas Ele despedia-se de cada um, não deixando que ninguém voltasse para casa enfermo. Que nenhum paralítico voltasse sem andar, nem o cego sem enxergar. O apóstolo João disse que Jesus fez muitos milagres, que nem todos constam na Bíblia foram escritos para que creiamos que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que crendo tenhamos vida em seu nome (João 20.30-31). O Senhor é um Deus compassivo, não existe um único instante em que Ele não esteja olhando para você. Absolutamente, nada é oculto a Ele. Não há sequer uma lágrima que você derrame que não seja do conhecimento dele. E quando você começa a entender e vivenciar essa realidade, que Deus ama você, se importa com sua vida e tem o melhor para o seu coração, tudo muda. Jesus insistiu com seus discípulos para que embarcassem e passassem adiante dele para o outro lado, e assim, passou a despedir as multidões. Na fé cristã sempre vai existir outro lado, sempre existe um ponto a chegar, um alvo, um propósito a ser alcançado. Depois de impelir aos discípulos a passarem para o outro lado, Jesus subiu ao monte a fim de orar sozinho, e caindo a tarde estava Ele só (verso 23). Caía a tarde, o sol estava declinando, os discípulos entraram no barco e Jesus derramava sua alma ao Senhor, “entretanto, o barco já estava longe a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário (verso 24). Muitas pessoas imaginam que pelo fato de estarem fazendo a vontade de Deus os ventos irão soprar favoravelmente. No entanto, os discípulos estavam fazendo a vontade do Senhor, sendo obedientes, mas o vento soprava contrário à vida deles. Em obediência a Deus, eles entraram no barco e foram para o outro lado. Mas quando chegaram a alto mar, vento começou a soprar mais forte. Eles estavam no meio do mar. O lugar mais delicado, o lugar onde tudo parece ficar mais difícil, não é o começo, não é o fim, é no meio. É no meio que as crises se intensificam. Um casamento começa a entrar em crise exatamente no meio. Se obsevarmos as muitas situações da vida , vamos perceber que as pessoas começam a desistir quando estão na metade do caminho de alcançar a vitória, do propósito de Deus para suas vidas. Muitas vezes a pessoa abre seu próprio negócio, e tudo está indo tão bem, mas na metade, quando está quase alcançando seu objetivo, ela desiste. Muitos iniciam uma graduação cheios de expectativas, mas desistem no meio do curso. Quando Jesus disse aos discípulos que atravessassem o mar, a tempestade ainda não havia começado. No entanto, quando eles estavam no meio do mar, o vento começou a soprar mais forte, era a crise que chegara. Veja Marcos, capítulo 6, versos 47 e 48: “Ao cair da tarde, estava o barco no meio do mar, e ele sozinho em terra. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar; e queria tomar-lhes a dianteira”. As Escrituras dizem que todos que querem seguir a Jesus, sofrerão perseguições, tempestades e muitos tipos de tribulações. A crise não vem simplesmente para desenvolver nosso caráter, ela vem para revelar o nosso caráter. È no momento da crise que passamos a nos conhecer. È no momento da crise que olhamos para trás e queremos desistir. Pensamos muitas vezes: “Estou no meio do caminho, é mais fácil voltar, porque já conheço o caminho. Seguir pode ser perigoso, porque o outro lado eu não conheço”.
“Na quarta vigília da noite[...]” (Mateus 25.14). Os judeus dividiam as horas de uma forma muito interessante, mas veja que o Senhor disse em João, capítulo 11, verso 9: “ Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia”? Das seis horas da manhã até às dezoito horas, são dozes horas. Mas a noite era dividida em quatro vigílias, de três horas. De seis as nove, de nove a meia noite, de meia noite as três da manhã, a quarta vigília. A quarta vigília era exatamente das três às seis horas da manhã. Os discípulos já deviam estar remando cerca de nove horas. Eles deviam ter entrado no barco às seis horas, quando ainda estava tudo tranquilo. Já estavam no meio do mar, na quarta vigília, entre três e seis horas da manhã, não era nem dia, nem noite, o sol nascendo. E diz o texto que os ventos eram contrários. “Na quarta vigília da noite foi Jesus ter com eles andando por sobre o mar”. (verso 25). Jesus sabia o que estava acontecendo com os discípulos. Porém, quando Ele viu que estavam desesperados e angustiados, foi ter com eles, não nadando, mas andando por sobre as águas. Jesus andava por sobre as ondas, mas para Ele era simplesmente andar por cima daquilo que Ele mesmo criou. Quando compreendemos que Jesus atravessava as ondas, que tudo está debaixo dos seus pés, entendemos que nada, que nenhuma tribulação, nenhum problema é maior do que Ele. “Acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se posso referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja”. (Efésios 1.21-22).
Quem sabe, você esteja vivendo uma crise conjugal, e aos seus olhos, não tem mias jeito. Ou talvez seja uma enfermidade de um ente querido, os médicos já disseram que é o fim. A angústia do desemprego, a pressão financeira, são ondas terríveis, uma tempestade que está assolando a sua vida. Mas não preste atenção ao perigo, às dificuldades da vida, mantenha seu foco em Jesus. Olhe para Ele caminhando por sobre as águas. Ele não permitiu que as ondas viessem sobre Ele.
Ele atravessa-as. Nenhuma onda pode derrubar Jesus, nenhum problema pode fazê-lo afundar. Não existia a lei da gravidade, Ele caminhava e não afundava. Quando os discípulos viram-no se aproximando, eles não conseguiram discernir q se tratava de Jesus, por isso ficaram aterrorizados, com medo. E o medo cega as pessoas, quando alguém está com medo, não consegue distinguir quem é que se aproxima, se é um fantasma, um demônio, ou se é Jesus. Pedro, João, Thiago, André, Bartolomeu, todos os doze discípulos ficaram amedrontados. Não conseguiam enxergar que se tratava de Jesus, vindo em sua direção. Tudo é tão diferente, quando entendemos essa realidade de que Ele vem em nossa direção, trazendo paz. Do contrário, temos o terror estampado em nosso rosto, gritamos desesperados e acreditamos ser o fim. Então, Jesus vendo que não o reconheciam, imediatamente lhes disse: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais”! (verso 27). A Palavra do Senhor foi esta: “coragem, sou eu, não temais”. Uma expressão de vida. Deus deseja que tenhamos ânimo, coragem para seguirmos em frente, irmos para o outro lado. Quando uma pessoa perde o ânimo, perde a coragem, ela não sai do lugar, por causa do medo. Saia do lugar de segurança e vá para o outro lado. Atravesse o mar, as ondas, a tempestade, e avence, essa é a vontade do Senhor para sua vida. Ele tem tantos sonhos para você, tantas conquistas para sua história. E somente Ele sabe o que lhe espera do outro lado. Quem sabe aquele esposo, ou esposa, tementes ao Senhor; do outro lado Jesus tem a concretização dos seus sonhos. No entanto, para que isso aconteça, é necessário que você embarque, passe para o outro lado.
A fé não é algo subjetivo. Fé é ação, é orar mais ação. É algo que você faz quando você entra no barco, você diz ao Senhor que seja feita a vontade Dele. E o melhor lugar para se viver é dentro da vontade do Senhor. Dentro da vontade Dele podem vir tempestades, o vento pode soprar com fúria, pode vir as tribulações, mas temos a convicção de que vamos chegar onde o Senhor quer que cheguemos. Se o Senhor direcionou para esse ou aquele lado, siga, pois Ele mesmo fará com que chegue ao seu destino. Porque Ele não frustra os nossos sonhos, mas ao contrário, Ele diz: “Não temas, coragem”. “Tende bom ânimo, coragem, não temais”, essas são palavras importantes para todos os momentos da sua vida. Sem coragem não conseguimos distinguir quem está falando conosco. Em Mateus 17.7 está escrito assim: “Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais”. “Não temas”, por 366 vezes essa expressão é repetida na Bíblia. Existe um “não temas” para cada dia do ano, e até mesmo quando o ano é bissexto.
Deuteronômio 31.6, nos fala sobre a coragem para assumir os riscos, coragem para sair da zona de conforto, e que diante das dores do mundo não seremos desamparados. Vejamos o texto:”Sedes fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor, vosso Deus, é quem vai conosco; não vos deixará, nem vos desamparará”. Agora Josué 10.25:”Então, Josué lhes disse: Não temais, nem vos atemorizeis; sede fortes e corajosos, porque assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes”. Você que tem pelejado contra os inimigos que tentam destruir a sua vida; o desânimo, a insensatez, a solidão, a depressão, as enfermidades, o desemprego... Quando você pensa em desistir Ele diz: “Não temais, nem vos atemorizeis; sede fortes e corajosos”. Em Joel 3.10, está escrito: “Diga o fraco: Eu sou forte”. Mas de onde vem a força do fraco? A força vem do Senhor. É a força da Palavra e da vontade do Senhor. Quando o Senhor diz para você ir para o outro lado, você não morrerá afogado, mas chegará ao propósito de Deus para sua vida. Para isso Ele manda que você seja forte e corajoso. 1 Crônicas 22.13, diz: “Então prosperarás, se cuidares em cumprir os estatutos e os juízos que o Senhor ordenou a Moisés acerca de Israel; sê forte e corajoso, não temas, não te desalentes”. O desalento é exatamente a falta de alento, ânimo, de força de vontade, falta de coragem para seguir em frente. Quando uma pessoa perde o alento, ela vive desanimada, desalentada, esmorecida. Às vezes você começa algo em sua vida, mas não termina, isso é desalento. Talvez seja aquela casa que você começou a construir, mas a construção está parada há tantos anos. Mas amado(a), o mesmo Deus que foi fiel e o capacitou a lançar os alicerces, a levantar as paredes, a levantar a laje, é o mesmo Deus que pode capacitá-lo a terminar o que começou. No entanto, quando a pessoa se entrega ao desalento, ela vive dizendo que não vai conseguir, vive murmurando. Algumas pessoas estão noivas há tanto tempo e o planejamento do casamento ainda nem começou, mas por que será? Muitos dizem: “Ah, porque não temos condições financeiras para arcar com um casamento”. Mas a Bíblia diz: “Não te desalentes”. Em ou outras palavras, comece a ver o Senhor, mantenha os seus olhos nele. Quantas pessoas desistem no meio, quando estão quase chegando. Está tão perto, mas ele escolhe voltar, desistir. Falta de coragem para continuar o caminho por causa das dificuldades, o medo do desconhecido. Mas o Senhor diz para você hoje: “Coragem, corra riscos, avance!” Muitas vezes, até mesmo na fé, quando uma pessoa conhece a Jesus, vive o primeiro amor, uma paixão tão grande por Ele, sente “fome” pela Palavra de Deus, mas de repente, no meio do caminho, acontece algo, uma decepção, frustração, ela olha para frente,olha para trás e escolhe desistir. Quantas pessoas, na metade do casamento, desistem. Todavia, se ela tem convicção da vontade do Senhor para a sua vida dela, seguirá adiante, crendo que chegará do outro lado e alcançará as vitórias que o Senhor tem para ela. Escolha viver com coragem, cheio de alento “sê forte e corajoso, não temas, não te desalentes”.
No Salmo 34.4, encontramos algo tão maravilhoso, veja: “Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores”. O que atemoriza você? Num domingo eu estava na igreja, no culto das 18h, fazendo a vontade de Deus. E exatamente no meio da reunião, eu comecei a sentir muito mal. Quando cheguei ao hospital, o médico, me disse que eu estava sofrendo um infarto. Eu sabia o que aquilo significava, mas uma paz tão grande dominava o meu coração. Não havia medo. Recitei o Salmo 23 muitas vezes deitado ali naquela maca. Eu podia fazer uma escolha, de transbordar de fé, de  confiança, de esperança, ou transbordar de temor, medo, angústia, de blasfêmias e incertezas. Eu escolhi buscar o Senhor e Ele me acolheu, livro-me de todos os meus temores. No meio da tempestade é que a sua fé é revelada, que você coloca para fora aquilo que está dentro do seu coração, ou seja, a fé é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hebreus 11.1). Vamos ler o que está escrito em Salmos 46.1-3(leia). Deus é o mesmo hoje, Ele não foi, Ele é nosso refúgio e fortaleza. Por isso não temos nada a temer, porque Ele está conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio. “Não temas, coragem”. Em Isaías 41.10 diz: “Não temas, porque sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com minha destra fiel”. Aleluia! Guarde essa realidade no seu coração.
Deus pode nos livrar da tempestade, mas Ele também pode trazer livramento na tempestade, Ele pode todas as coisas. Veja o que diz o Isaías 43.1-2(leia). Quando uma pessoa se entrega a Jesus, ela passa a pertencer a Ele. E o Senhor vela por aqueles que são dele, Ele conhece aqueles que são seus (2 Timoteo 2.19). Está é a realidade que traz o alento ao nosso coração.
Em Isaías 41.13-14 (leia). Às vezes você se vê tão pequeno, um vermezinho. E normalmente os vermes são esmagados. Quando você se vê assim tão pequeno, se sentindo esmagado, olhando para todos os lados e não conseguindo enxergar nada para se segurar, é nesta hora que o Senhor está dizendo a você: ”Não temas”. E esta expressão usada tantas vezes na Palavra de Deus nos leva a depender mais do Senhor em todas as áreas da nossa vida. A entregarmos tudo nas mãos Dele e descansarmos Nele.
Mateus 14.27-29 diz: “Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus”. Havia doze pessoas no barco, mas somente Pedro pediu para ir até Jesus. Ele disse: “Se és tu Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas”. Pedro deixou sua zona de conforto, que era aquele barco, e começou a andar sobre as águas em direção a Jesus. Enquanto ele caminhava olhando para o Senhor estava seguro, porém, no momento em que Pedro passou a reparar no tamanho das ondas, começou a afundar, Prestar atenção ao tamanho dos problemas, das dificuldades, nos fazem afundar. Nossos olhos precisam estar em Jesus, pisando nas águas, sem medo, colocando a nossa fé em ação, não olhando para as circunstâncias, mas para a grandeza do nosso Deus. Seja qual for o tamanho do gigante que você enfrenta, ele não é a maior do que Deus. Deus é fiel. Quantas vezes acreditamos que o home tem a palavra final, mas é Deus querido(a), somente Ele tem todo o poder, Ele é o alfa e o ômega, o princípio e o fim. “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso”. (Apocalipse 1.8)
Quando Jesus diz que você pode ir em direção à vontade Dele, Ele não permitirá que você afunde. Ele mandou que os discípulos fossem para o outro lado e não permitiu que eles afundassem. Mas Pedro “reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me Senhor !”(verso 30). O medo faz com que afundemos, o medo abre, muitas vezes, a porta da incredulidade. “E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste”? (verso 31). Coragem é assumir riscos e Pedro teve coragem para descer do barco e andar sobre as águas, mas a coragem o fez também correr risco de afundar. Mas quando começou a afundar gritou: “Salva-me”. E Jesus segurou-o pela mão. Quando você estiver afundando, clame por Jesus. Tenha coragem, assuma riscos, mas se você naufragar, chame por Jesus, que Ele lhe estende a mão.
Pedro não voltou nadando para o barco, ele caminhou sobre as águas lado a lado com Jesus, e subiram juntos no barco. Não sei qual foi a distância que eles andaram, mas creio que aqueles onze apóstolos que ficaram no barco olharam para Pedro no momento em que ele desceu do barco para caminhar sobre as águas, e quem sabe, até dizima uns aos outros que ele não iria conseguir. Existem aquelas pessoas que torcem a favor, e outros, contra. E quando alguém torce contra, muitas vezes, ele está ministrando em sua vida a derrota, contam os dias para o seu casamento acabar, esperam ansiosos para sua empresa fechar. Mas é tão diferente com Jesus, pois Ele não nos condena. Pedro começou a naufragar, mas Ele lhe estendeu a mão e ele emergiu. Jesus e Pedro “subindo ambos para o barco, cessou o vento. E os que estavam no barco, o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és filho de Deus! Então já do outro lado, chegaram a terra, em Genesaré” (Verso 32 ao 34). Creia, porque assim como os discípulos, você chegará também ao outro lado. A tempestade vai passar e você chegará ao propósito de Deus para sua vida, e as pessoas reconhecerão que Jesus Cristo é o Senhor. Porque da mesma forma que Ele operou na sua vida, e o fez alcançar o lugar almejado, Ele fará com aqueles que o buscarem, e então haverá cura e libertação, salvação, através da sua vida. “Reconhecendo-o os homens daquela terra, mandaram avisar toda a circunvizinhança e trouxeram todos os enfermos, e lhes rogavam que ao menos pudessem tocar na orla da sua veste. E todos os que tocaram ficaram sãos”. (Mateus 14.35-36).
Nós aprendemos por meio desta mensagem que o lugar mais perigoso para viver é no meio, quando você está na metade do caminho para alcançar suas bênçãos é que as crises brotam, é o lugar onde as pessoas afundam e desistem de continuar. Entretanto, é no meio que você corre riscos, mas corajosamente enfrenta o que estar por vir. No meio da tempestade você pode sentir medo: quer avançar, mas o vento está contrário. Pensa que vai afundar, mas Jesus olha para você e diz: “Não temas, coragem”. E quando você está no centro da vontade de Deus, tudo é diferente. Talvez você esteja fazendo a vontade de Deus, mas está pensando em desistir, pois o vento está soprando forte demais, jogando você de um lado para o outro, por isso você sente o desejo de acabar com tudo, voltar para o caminho que conhece, pois é mais fácil. Mas o Senhor diz para você neste momento: “Coragem”. A nossa vida é marcada pelos recomeços. O sol brilha mais forte depois da tempestade. A vida tem mais valor quando você está prestes a perdê-la. No tempo de crise, você o seu relacionamento com Deus é revelado e você experimenta mais da presença do Senhor na sua vida. Jesus está aí, perto de você para acalmar o vento, então com seus olhos focados Nele, caminhe sobre as águas. E se você por algum momento desviar o olhar e submergir, Ele segurará a sua mão e o trará à tona, caminhará com você até o barco e o levará ao outro lado, onde milagres acontecerão. Amado(a), seguir Jesus exige coragem. Arrisque-se pois Ele nunca o abandonará. Ele mesmo disse: “De maneira nenhuma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. (Hebreus 13.5). Assim como o apóstolo Paulo, declare que você “tudo pode naquele que te fortalece”. (Filipenses 4.13). Se o Senhor o mandou ir para o outro lado, siga em direção ao objetivo, vá para onde Deus o enviar, obedeça, não desista, não temas, coragem. Ele mesmo fará com que você alcance o seu objetivo e chegue lado a lado com Ele ao lugar de vitória.
Deus te abençoe!


Análise 2 Samuel 11

Obs: antes de começar a leitura leia 2 Samuel do capítulo 11 ao 18. Compartilhe com quantas pessoas quiser. Boa leitura!

Esta análise será uma abordagem de uma parte da vida do rei Davi. No versículo 15 Davi envia uma carta para Joabe dizendo para colocar Urias na linha frente para que morra. Uma atitude extremamente louca. Embora Davi fosse aquele que Deus disse ser o homem segundo seu coração (1 Samuel 13:14), ele não estava isento de cometer erros. O desejo de Davi por Bate-Seba (uma mulher casada) foi tão intenso a ponto de planejar a morte de seu marido com para ficar com ela depois. Sinceramente, não consigo entender o porquê dessa atitude. Bate-Seba, segundo a Bíblia, era uma mulher bela, mas será que não havia outras mulheres em Israel bonitas e que, diferentes dela, eram solteiras? Do meu ponto de vista, Davi deixou o poder subir a cabeça, pois por ser um rei acreditou que podia ter a mulher que quisesse, mesmo que ela fosse casada.  Veja que até o final do capítulo 11 NADA havia acontecido com Davi por ter cometido adultério e ter matado um homem (mesmo que não tenha usado suas mãos, ainda sim é culpado, uma vez que foi ele quem planejou a morte). Quando você estiver realizando ações que desagradam a Deus, saiba que os olhos Dele estarão contemplando-as. Penso o quão desagradável e doloroso deve ser para Ele comtemplar os erros e pecados humanos. Os olhos do Eterno deveriam comtemplar o amor, o perdão, a humildade, a generosidade, mas ao invés disso quando Ele olha para essa Terra, encontra tantos casos de ódio, ganância, amargura e soberba que Seu coração e Seus olhos devem se encher de lágrimas. Quanta dor Ele deve sentir! Por favor, querido (a) leitor (a), não faça os olhos de Deus terem de comtemplar suas iniquidades e suas atitudes desobedientes, pois Ele é o seu Pai e o (a) ama muito. Seja um homem ou uma mulher segundo o Seu coração e tenha ações de um (a) servo (a) de Deus. Se for para fazer os olhos do Pai se encherem de lágrimas, que essas sejam de alegria e de amor, resultados de sua obediência. No versículo 8 há uma Palavra vinda da parte de Deus ao rei Davi que diz: “Dei-lhe a casa e as mulheres do seu senhor. Dei-lhe a nação de Israel e Judá. E, se tudo isso não fosse suficiente, eu lhe teria dado mais ainda.” Deus pergunta a Ele: “Davi porque você me desobedeceu? Se você não estava contente com as esposas que tinha, me pedisse que lhe daria mais! Não havia motivos para você tomar uma mulher que pertencia a outro homem. Acaso Eu, O Senhor Teu Deus, não supro todas as suas necessidades? Davi eu lhe ungi rei! Eu lhe dei tudo, mas você trocou a obediência pelo pecado, você desprezou minhas leis!” O quanto essas palavras tocam meu coração. Davi negligenciou a Graça de Deus em sua vida, assim como muitas pessoas negligenciam também ao procurar caminhos contrários a Palavra do Senhor, ao invés de pedir diretamente a Ele o que precisam. Se você sente falta de algo, peça a Deus, abra sua boca e seu coração, seja sincero (a), mas não faça coisas reprováveis aos olhos do Pai. Em Mateus 7.7-11 está escrito: "Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!”.  O resultado de seu pecado veio a seguir no versículo 14 em que o profeta Natã diz que o filho de Davi e Bate-Seba, fruto do adultério, iria morrer. Mais adiante vemos uma frase bem tocante emitida pelo rei Davi em que diz: “Poderia eu trazê-la à vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim”. Ela não voltaria a vida porque foi uma ordem de Deus ela morrer. Se a criança não tivesse nascido como fruto de um pecado, creio que se Davi orasse pedindo ao Eterno para salvar a vida dela, Ele ouviria. Não foi esse o caso. Veja que apesar de tudo, Deus foi misericordioso com Davi, poupando - lhe sua vida. O Senhor preferiu fazer a criança morrer para mostrar a Davi o quanto é doloroso para um pai ver seu filho perdido. Será coincidência? Davi (filho) fez o Senhor (Pai) chorar com seu pecado, e Ele fez Davi (pai) chorar pela morte de seu filho. Infelizmente, as consequências do pecado de Davi não terminam aqui. Esse foi apenas o começo de uma história marcada por muita dor e tragédias.
Capítulo 13
No versículo 14 encontramos uma cena trágica. Amnon violentou sua irmã Tamar. Imagine-se ter um de seus filhos violentando uma de suas próprias filhas. É lamentável! Mais uma vez, perceba que Deus não fez nada a Davi, mas à sua família recebeu o castigo por suas más ações. Deus provavelmente queria dizer a Davi: “Você tocou naquilo que era mais precioso para mim, a Obediência, então tocarei naquilo que é precioso para você, então você saberá o quanto a obediência tem alto valor para mim“.   Veja o que diz aqui em Romanos 8.28: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”. Você crê que Deus estava usando a dor (algo sempre tido como ruim) para moldar e amadurecer Davi? Porque eu creio. Entenda que a dor nem sempre tem a finalidade exclusiva de sofrimento, ela também é usada para ensinar! Ora, Davi era rei da nação tida como adoradora de Deus, se ele que é o líder não é obediente, como esperar que a nação inteira fosse? Além disso, como um rei pode julgar com justiça se não segue a Justiça Divina e faz o que reprovável aos olhos de Deus? Ele estava ensinando a Davi a ser obediente, então teve que pegar “pesado”, afinal ele era um líder. Lembre-se que a cobrança de Deus a quem é pastor é maior do que para aqueles que pertencem ao rebanho. Eu consigo ver a história do lado positivo: em que Deus PREPARA DAVI para fazer sua obra aqui na Terra. Portanto, quando passar por momentos de dor, olhe ao seu redor, NEM TUDO é mal e está perdido. Sempre há coisas boas nos momentos de sofrimento, basta você tirar sua viseira que te mantém de focado no sofrimento e na dor. Olhe para Deus, olhe para o alto, o seu socorro virá. Nem um arco-íris é capaz de nascer sem a chuva e o sem sol. A chuva é a dor e, o sol, a alegria; é preciso dos dois juntos para que a plenitude de Deus se manifeste em sua vida. Deixe Deus fazer a obra em sua vida e tomá-lo (a) como vaso. Enquanto ele te molda vai doer. Mas a cada lágrima que escorrer de seus olhos, você estará mais próximo da Plenitude Divina, mais próximo Daquele que te deu o fôlego de vida. Eu sei que é difícil dar glória a Deus na dor, mas lembre-se que verdadeiros adoradores NÃO DEIXAM DE SER ADORADORES por causa da dor. Os seus pecados não impediram Cristo de morrer por você na cruz e demonstrar o quanto Ele te ama. Acima de toda dor e sofrimento, está o AMOR DE DEUS. O amor de Deus é capaz de restaurar os corações doentes e sós e que se encontram jogados no chão; somente o amor de Deus te ensina a viver e é capaz de socorrer a alma aflita e coloca-la de volta no seu lugar.
A seguir vem outra tragédia. As consequências do pecado de Davi são sucessivas tragédias. Absalão, um dos filhos de Davi, mata seu irmão Amnon que violentou Tamar. A família de Davi estava se destruindo. Eu não tenho dúvidas que a família de Davi era preciosa para Ele. Quando é para Deus provar, Ele sempre toca naquilo que é precioso para você? O que é precioso em sua vida? Você tem dado valor as “joias” que Deus colocou em sua vida? Você as tem tratado como joias ou bijuterias? Cuidado! Deus vai colocar suas joias no fogo para provar sua legitimidade e sua autenticidade. Agora, sabe por que Ele toca naquilo que é precioso para nós? Ele quer ver e ouvir se você irá adorá-lo quando Ele tirar aquilo que é precioso para você. Ele quer ver se você vai murmurar e blasfemar contra Ele. O que Ele quer ouvir é: “O Senhor é o meu Deus e acima de toda circunstância Tu mereces a glória e o louvor”. Jeová quer que você O adore quando não há razões para isso. É adorá-lo quando o céu está escuro e a tempestade parece não ter fim. É dizer: “Obrigado Senhor!” quando você não se sente grato e dizer “Glória a Deus!” quando ao seu ver Ele não merece seu louvor. Este é o versículo que mais gosto da Bíblia: O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor " (Jó 1.21b). Só merece o Paraíso aquele é FIEL em TODAS  as circunstâncias. Quando você for provado, lembre-se que somente joias verdadeiras são provadas pelo fogo e são capazes de permanecerem firmes e não  derreterem com o calor. Você é uma joia de alto valor para o Senhor! Alegre-se e exalte o nome do Todo Poderoso!
Capítulo 15
Absalão agiu muito mal duas vezes. Uma foi quando matou seu irmão, a outra foi quando armou uma conspiração para tomar o lugar de seu pai como rei de Israel. Infelizmente, ele não se lembrou de que Davi, seu pai, foi escolhido por Deus para ser rei de Israel. Além disso, ele se esqueceu do que aconteceu com Saul ao tentar tirar o poder de quem Deus deu. Se ele tivesse recordado, sua vida não teria sido perdida. Quando Deus dá algo a alguém, só Ele mesmo é quem pode tirar. Absalão estava ferido por dentro, seu coração foi dominado pelo ódio e pelo rancor. Esses sentimentos o consumiram e o levaram a ser uma marionete do inimigo a ser usada para objetivos malignos.  Toda dor precisa ser canalizada para o perdão e para o amor. Somente eles são capazes de cicatrizar as feridas mais profundas e dolorosas e dar-lhe a liberdade de3 que tanto almeja. Absalão se tornou um filho rebelde e insensato achando que poderia governar com justiça, ele, porém, não olhou para suas mãos que estavam sujas com o sangue de seu irmão. Como um assassino poderia trazer justiça ao reino de Israel? Perceba que suas ações já não eram agradáveis ao Senhor, agora basta imaginar o que vem a seguir: outro desastre na família de Davi.
Capítulo 18
No verso 18 há uma frase enigmática: “{...} Ficou pendurado entre o céu e a terra [...]”. O desfecho daquelas pessoas que vão contra as ordens de Deus nunca será agradável. Essa expressão me lembra duma outra bastante conhecida: “Ficar em cima do muro”. Ambas significam que uma pessoa não está andando nos caminhos do Senhor. Absalão jamais iria chegar ao céu do jeito que era porque não era capaz de arrepender-se de seus pecados e esses pecados o “travavam”, não o deixavam subir e encontrar com o Criador. Ninguém subirá para a glória manchado de pecados e de sangue. É preciso livrar-se de toda imundícia deste mundo para você estar na Glória com o Pai. E você?  Vai deixar magoas e ressentimentos o (a) impedirem de ser salvo (a)?

Absalão agiu mal, mas poderia ter clamado perdão ao Eterno que ele seria ouvido e não teria que morrer de uma forma tão humilhante. Além disso, aquilo que está pendurado está elevado acima do chão e como diz o ditado “quanto mais alto, maior é a queda” e esse ditado não foi diferente no caso dele. Seu orgulho foi grande, mas o preço dele foi alto e lastimável. Perceba também que os galhos estavam o prendendo. Os galhos são as armadilhas e as mãos do inimigo que nos oprimem e não nos deixam estarmos conectados com o Pai. A única forma de livrar-se deles é clamar e adorar ao Altíssimo. Pois onde Sua Graça é abundante, o inimigo não tem poder para tocar. Ser fiel vale a pena. A história de Absalão é uma das mais tristes e comoventes do Antigo Testamento. Ele era um jovem bonito, cheio de vida e de sonhos. Criado no palácio real conheceu e experimentou tudo o que há de bom e de ruim no mundo restrito dos poderosos. Mas os atos pecaminosos da família real foram decisivos para que o jovem Absalão se transformasse, aos poucos, num homem astucioso, vingativo e traidor. Fazendo uma analogia veja estes dois versículos: “Em todo o Israel não havia homem tão elogiado por sua beleza como Absalão. Da cabeça aos pés não havia nele nenhum defeito “(2 Samuel 14.25); Você que dizia no seu coração: "Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo". Mas às profundezas do Sheol você será levado, irá ao fundo do abismo! (Isaías 14.13-15); Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o atirei a terra; fiz de você um espetáculo para os reis (Ezequiel 28.17). Os dois últimos tratam da queda de Satanás. Tanto Satanás quanto Absalão eram considerados bonitos e ambos queriam tomar o reino de seu respectivo pai - Satanás queria tomar o lugar do Criador e Absalão, o reino de Davi. Será mais uma coincidência? Embora Absalão fosse filho de um rei e de um profeta, isso não lhe garantiu que não fosse corrompido pelo mal. Nos versículos 14 e 15 é relatada sua morte. Aqui se encerra a cobrança de Deus pelo adultério de Davi e a morte de Urias. Veja o quanto os pecados de DAVI trouxeram consequências gravíssimas para sua família. Você ainda está disposto a pecar? Quando você peca o mal se multiplica em sua vida, mas quando você adora ao Nome do Senhor, Sua Graça se expande por toda sua vida. Seja obediente! Pecar é um ato muito mais grave do que você pode imaginar. A mão de Deus é bondosa para perdoar e abençoar, entretanto, é extremamente pesada para punir e castigar. Concluindo, a dor marca nossa vida por um momento, mas o Amor de Deus nos marca pela eternidade.

Análise 2 Reis Capítulo 4

Obs: leia o trecho 2 Reis capítulos 4 e 5 antes de fazer a leitura a seguir e tenha sua Bíblia em mãos para consulta. Repasse para outras, se quiser.

 Parte 1
Começaremos com o primeiro versículo. Fazendo a leitura deste versículo extraímos como informação que uma mulher estava com problemas e foi procurar ajuda. Já falei em outra análise sobre onde procurar ajuda. Nem sempre Deus irá revelar aos profetas nossos problemas. Muitas vezes nós é que devemos ir até eles e contar-lhes nossa situação para então ouvirmos o que devemos fazer para que ela mude. É preciso primeiramente saber a quem pedir ajuda (Deus é o nosso refúgio e fortaleza, a Ele quem devemos buscar ajuda para tudo). Jeová usa inúmeros vasos nesta terra como seus mensageiros. Vou enumerar duas ações que você deve fazer ao buscar ajuda: 1º atitude - Procurar um verdadeiro servo (a) de Deus. 2º Atitude – É preciso que você tenha coragem e deixe a vergonha de lado para ir falar com o (a) servo (a) de Deus. Talvez essa pergunta surja na sua mente: “mas e se a minha historia for muito grande ou muito problemática, será que ele (a) vai ter tempo e disposição para me ouvir?” Se for um verdadeiro servo (a), sim. Ele (a) não se importará de abrir mão de parte do seu tempo para ouvi-lo (a). Sabe por quê? Porque Deus vai cobrar dele (a) depois. Digo isso por experiência própria. Quando a gente deixa de ajudar uma pessoa que Deus nos toca coisas ruins poderão vir sobre nós. E assim também como nós recusamos ajudar alguém em dificuldades (tendo condições de ajudar) quando formos nós quem estiver com problemas e formos buscar ajuda, iremos receber um não na cara. E ainda neste versículo podemos ver claramente que esta mulher estava necessitada de algo. Aquele que necessita de algo clama e busca a Deus. Não tem vergonha de pedir ajuda porque a necessidade fala mais alto que o ego, o orgulho, fatores étnicos e socioeconômicos. Além disso, o Senhor conhece nossas necessidades. Em cada oração que você fizer lembre-se: Deus conhece suas necessidades e Ele irá prover todas elas porque Ele te ama e é bom e generoso para com os seus filhos. Imagine que cada vasilha que foi cheia com azeite fosse uma necessidade que você tem. Deus não irá parar de fazer o azeite jorrar (abençoar você e prover tudo aquilo de que necessita) até que todas suas necessidades estejam satisfeitas. Do mesmo modo que Ele encheu todas as vasilhas até a última gota, para você também não irá faltar providência de Deus. Enquanto houver “vasilha” (necessidade) a mão de Deus estará se movendo para nada lhe faltar. No verso 4 vemos que Eliseu  pediu para fechar a porta. Você já se perguntou por quê? Eu creio que não era para os curiosos verem o milagre de Deus porque aquilo não era um show. Deus estava suprindo a necessidade daquela viúva e de seus filhos. Se fosse um show a porta estaria aberta e não fechada. Você pode indagar: “Mas o Senhor não gosta que os milagres sejam vistos pelas pessoas para elas crerem Nele?” Sim, gosta. Imagine que a porta estivesse aberta e não fechada. Todos que tivessem visto este milagre também iriam querer que enchessem suas vasilhas de azeite para depois venderem e ganhar dinheiro (ou seja, com o objetivo de acumular riquezas). Porém essa não era a intenção de Deus (a intenção Dele NESTE caso era suprir uma necessidade). Talvez você ainda se pergunte: “Mas e se houvessem outras pessoas precisando que suas necessidades fossem atendidas?” Aí eu te pergunto: Por que então SOMENTE aquela viúva veio procurar a ajuda de Eliseu? Entre os fatores eu poderia citar: porque faltou coragem; não acharam ninguém que pudesse resolver o problema; porque não tinham fé e porque não estavam passando por necessidade. Para mim a resposta para essa pergunta é o último fator (eles não estavam passando necessidade). A pessoa que passa necessidade chega até a matar e fazer algo que desagrada a Deus para ser satisfeita. Vou dar um exemplo: Mateus 12.3-4 [Ele respondeu: Vocês não leram o que fez Davi quando ele e seus companheiros estavam com fome? Ele entrou na casa de Deus, e juntamente com os seus companheiros comeu os pães da Presença, o que não lhes era permitido fazer, mas apenas aos sacerdotes]. Deus entendeu que Davi e seus companheiros estavam com fome (necessidade), por isso não os matou. Agora veja este versículo (Levítico 10:1-2): [Nadabe e Abiú, filhos de Arão, pegaram cada um o seu incensário, nos quais acenderam fogo, acrescentaram incenso, e trouxeram fogo profano perante o Senhor, sem que tivessem sido autorizados. Então saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu. Morreram perante o Senhor]. Tudo que era feito sem autorização (quem autorizava era o próprio Jeová) dentro do lugar santo (ficava dentro da arca da aliança, ler êxodo 25 em diante para saber mais sobre a arca da aliança) tinha como punição a morte. Por isso não se deve brincar com as coisas de Deus. Comparando Davi com os filhos de Arão, ambos infringiram a lei de Deus, mas Davi e seus companheiros não fizeram para profanar o “santuário de Deus”. Sabendo disso, Deus com certeza os perdoou e não houve morte, mas isso não faz da atitude deles correta (mesmo que tenha por sido por necessidade, ainda foi errado ter entrado e comido os pães da presença).
Conseguiu ver o que uma pessoa que realmente está necessitada faz? Davi e seus companheiros infringiram uma lei de Deus para ter sua fome saciada, por isso concluo que os outros moradores daquela cidade não estavam passando necessidade porque ninguém buscou a ajuda de Eliseu como fez aquela viúva. Já no verso 7 vemos que esta palavra é verdadeira: “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós” (Efésios 3:20). Ela não procurou a Eliseu porque não tinha do que viver, mas sim porque havia tantas dívidas que o credor ameaçou levar os filhos dela como pagamento (ela estava desesperada). Deus supriu a necessidade dela e com o dinheiro da venda daquele azeite ela conseguiria quitar todas as suas dívidas e ainda sobraria para continuarem a viver. Por isso digo que a palavra acima é verdadeira, pois se cumpriu. Para ela somente o fato das dívidas serem quitadas e seus filhos não serem levados pelo credor sua necessidade já seria satisfeita. Mas Deus conhecia as necessidades dela e sabia que seria difícil viver dali em diante mesmo com todas as dívidas pagas e por isso pensou: “Agora que o marido dela morreu quem irá sustentar a casa?” Ela pode não ter pensado nisso (ficou focada nas dívidas, pois em nenhum momento foi dito que eles estavam passando fome. Apesar de ela ter em casa somente um pouco de azeite o que demonstra pobreza), mas Deus pensou e agiu para mostrar que Ele é pai zeloso e cuida de nós com muito amor, dedicação e atenção. Jesus está atento às suas necessidades!

Parte 2
Do versículo 8 ao 10 é fácil perceber que Eliseu era bem-vindo na casa daquela mulher. Mas é claro que em nossa realidade é difícil os servos (as) do Senhor serem bem recebidos em muitos lares. Por quê? Por muitos motivos: não acreditar em Deus, achar que sabem tudo sobre Ele e falta de interesse também. Portanto, as pessoas que querem realmente ouvir sobre Jesus merecem aplausos porque está difícil encontrar pessoas assim. Você que está lendo está mensagem merece aplausos. Já do versículo 11 ao 14 vemos que o homem de Deus queria retribuir toda a hospitalidade que havia recebido na casa daquela mulher. Gênesis 12.3 [Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar. Por teu intermédio abençoarei todos os povos sobre a face da terra!”] Vamos imaginar uma situação oposta a que ocorreu: suponhamos que esta mulher não tenha recebido bem a Eliseu e o amaldiçoou. Qual deveria ser a atitude dele? Ela o amaldiçoou e ele deveria abençoa-la. Isso mesmo abençoa-la! Não se deve retribuir o mal com o mal, deve-se combater o mal com o bem. O nosso Deus prega amor e não violência. Veja este versículo Mateus 5.39: [Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.] O que Jesus queria dizer com isso? Que eu deveria ficar sem me defender e apanhar? Sim. Primeiramente quem te defende é o Senhor dos Exércitos e quem serve a Ele nada acontecerá sem que passe primeiro por Sua permissão (há a possibilidade Dele permitir que você apanhe). Imagine um pastor (diz ser um) que se envolve em uma briga e dá vários socos em um homem (não pense no motivo, mas no ato e na violência cometida, esse é o foco: o ato, não motivo). Você aceitaria Jesus depois de ver aquele líder espiritual bater em outro homem? Eu pelo menos acredito que não. Que Jesus é esse que prega violência, eu não o conheço, não é o Deus da Bíblia. Entenda que ao retribuir violência com violência e mal com mal você não está sendo diferente de qualquer pessoa mundana que não conhece esse Deus maravilhoso que servimos. As pessoas provavelmente vão dizer que esse pastor foi mal ensinado e o que fará elas não pensarem que o Deus que ele prega também é violento como ele? É preciso que as pessoas vejam a diferença e a luz de Dele em você para que elas mudem e se convertam.  Por isso, mostre que você é diferente e que nosso Deus prega o amor, a compaixão, a generosidade e demonstre isso nas suas atitudes. Os verdadeiros servos de Deus são como um espelho que refletem Sua imagem. Não reflita o ódio, a inveja e a violência porque o nosso Deus não prega essas coisas. Se o fizer, só estará desviando as pessoas do caminho certo. Não adianta pregar o amor e praticar o ódio; pregar a misericórdia e praticar a violência. Não haja diferente de suas palavras. Em Mateus 5.14 diz: [Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte]. Você acredita ser luz? Então aja como luz! Você precisa mostrar que o seu Deus transforma vidas. Seja um espelho do Senhor para o mundo! Agora refletindo sobre Gênesis 12.3. Quem trará maldição será Deus, não você. Ele é que fará justiça. Se ela tivesse amaldiçoado o homem de Deus por ele ser verdadeiramente homem de Deus a desgraça viria sobre sua vida e poderia vir até mesmo a morrer. No verso 15 é possível notar o medo daquela mulher de sofrer. A palavra iludas (como está escrito na versão internacional da Bíblia) me faz perceber que ela por algum motivo estava duvidando da palavra daquele homem. Eu acho que ela tinha problemas para engravidar e seu marido era idoso (fato), por isso considerava impossível ter um filho e não queria ser iludida fazendo-a ter esperança para depois se decepcionar e sofrer. Mas como ele disse se cumpriu. No final do verso 26 vemos a frase: [Ela respondeu a Geazi: “Está tudo bem”]. “Essa mulher está louca e é uma mentirosa! Como ela pode dizer que está tudo bem se seu filho morreu?” Essa foi a pergunta que eu fiz a mim mesmo muitas vezes, até que eu entendi o seu significado. Ela não estava louca e nem era uma mentirosa: ela simplesmente estava profetizando que tudo em sua vida estava bem. Tome muito cuidado com cada palavra que sai de sua boca. Para qual finalidade você tem usado sua boca? Para amaldiçoar? Para falar mal dos outros? Para murmurar? Use sua boca somente para princípios santos. Não deixe sair de sua boca palavras que fazem o Pai se entristecer e o Espírito Santo chorar. Lembre-se também que Satanás irá usar cada palavra sua contra você. Um exemplo: duas pessoas começam a discutir e uma delas fala: “Ah, se eu pudesse te matava!”. Você pode ter falado isso num momento de raiva (sem a intenção de matar mesmo, falou por falar), mas o Diabo não quer saber disso, pois depois de você ter dito isso ele irá armar planos para você matar aquela pessoa de verdade. Ele não leva suas palavras na brincadeira e nem Deus. Ele irá à presença do Todo Poderoso e dirá a Ele: “Olha lá o seu (sua) servo (a) me deu permissão para matar e eu vou fazer com que ele (a) morra”. Cuidado! Antes de falar pense se a palavra que sai de sua boca está sendo usada para edificar a vida de alguém ou para destruir; se ela ofende ou agrada ao Pai. Muitas bênçãos podem demorar a chegar por você ficar murmurando (reclamar). Voltando a parte em que a sunamita abri sua boca para profetizar; eu digo para você: abra sua boca também para profetizar! Diga que as coisas também estão bem! “Ah, mas minha vida está tão difícil e as coisas só estão dando errado.” Você concorda que é melhor profetizar bênçãos sobre sua vida do que reclamar de tudo e de todos?  São palavras como essas que são as brechas que você dá a Satanás para agir em sua vida. As coisas podem não estar difíceis como você diz, mas com essa declaração ele vai falar: “ele disse que sua vida está difícil, eu vou colocar muitos obstáculos na vida dele (a) e torna-la realmente difícil. Aqui Deus ele (a) me deu permissão, disse que sua vida está difícil e tudo está dando errado”. Não deixe o Diabo fazer de suas palavras armas para serem usadas contra você. Ele só pode usar contra você somente suas palavras e atitudes, pois ele não conhece o coração e os pensamentos do homem. Somente o Espírito de Deus que sonda os corações e as mentes é quem sabe. Você crê em Deus? Acredita que tudo está nas mãos Dele e tudo até mesmo o mal que vem sobre você é para o seu bem? Se sim, onde que sua vida está ruim? Se tudo até o que é ruim e mal está nos planos de Deus, onde que está ruim? Seria ruim se você não cresse em Deus e o controle não estivesse em Suas mãos, aí sim as coisas estariam complicadas. Além disso, não fique mendigando orações de pastor e pessoas com um nível espiritual mais alto que o seu (é claro que tem efeito, mas você vai ver onde quero chegar ao dizer isso). Abra sua própria boca e profetize (é preciso crer, ter fé, pois sem ela milagre algum ocorrerá) bênçãos sobre sua vida e de outras pessoas. Não deixe brecha para o inimigo. Não é só a boca do pastor que tem poder para profetizar não. Em Tiago 3.10 diz: “Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!”.  Não está escrito: “Da boca do pastor procedem benção e maldição” .  Isso significa que de qualquer boca podem vir benção ou maldição. Você ora? Crê na sua oração? Se sim, como pode acreditar na oração feita pela sua boca e não acreditar na profecia que sai da mesma boca? Se só o pastor tem poder na oração, então por que você ora? Não seria perda de tempo ficar orando se somente as orações de quem tem títulos ou nível espiritual tem efeito? Mas não é o mesmo Deus que atende as suas orações e as dele também? Entenda que você também tem poder na oração e na profecia, por isso não fique dependendo de orações de outras pessoas. Na palavra de Deus diz (Tiago 5.16b): “A oração de um justo é poderosa e eficaz.” Não perca tempo e comece já a profetizar bênçãos sobre sua vida, profetize uma dispensa (ou armário, geladeira, mesa) com muita fartura, uma família feliz e unida, amigos bons e fieis e etc. No verso 27 vemos que foi comprovado o que foi dito na primeira parte desta análise. Eliseu era um profeta (verdadeiro), entretanto não sabia o que estava acontecendo com ela porque Deus (por um motivo desconhecido) não quis revelar a ele. Quando Eliseu soube do que tinha acontecido deve ter dito a Deus em sua mente ”mas o que é isso Senhor, primeiro o Senhor dá um filho a essa mulher e depois o toma? Não era para ser assim, pois ela me tratou tão bem em sua casa.” Essa sunamita era outra necessitada da graça Daquele que está assentado no mais alto trono rodeado por anjos serafins e querubins. Não perdeu tempo e foi direto a Eliseu para ter seu problema resolvido. Pode ter surgido este questionamento durante sua leitura no versículo 31 que fala sobre ele pedido a seu servo para colocar o cajado sobre o menino. Teria um cajado poder para fazer alguém voltar a vida? Sim, porque ele estava cheio do Espírito Santo de Deus. Qualquer objeto que tem a mão de Deus no meio vira uma arma a ser usada conforme a vontade do Senhor. Em Marcos 5.24-29 está escrito: [Jesus foi com ele. Uma grande multidão o seguia e o comprimia. E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia. Ela padecera muito sob o cuidado de vários médicos e gastara tudo o que tinha, mas, em vez de melhorar, piorava. Quando ouviu falar de Jesus, chegou-se por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto, porque pensava: "Se eu tão-somente tocar em seu manto, ficarei curada". Imediatamente cessou sua hemorragia e ela sentiu em seu corpo que estava livre do seu sofrimento]. A roupa assim como o manto estava com o Espírito Santo de Deus, por isso ela foi curada. Mas só o cajado neste caso não foi capaz de fazer o menino voltar a vida. Para mim Deus queria ouvir a oração de Eliseu, pois só depois de ele ter orado que ele voltou à vida. Não sei explicar o porquê de o menino ter espirrado sete vezes, mas tenho um palpite: quando alguma substância estranha (vírus, pólen, poeira, ácaros, entre outros) entra nas vias respiratórias, o organismo faz de tudo para expulsá-la. Um dos meios que ele encontra para isso é o espirro. Talvez os setes espirros fossem para expulsar os causares da dor de cabeça que matou o menino podendo ser um vírus, uma bactéria ou outro agente nocivo à saúde humana. E para sair tudo era preciso espirrar sete vezes. No versículo 40 nota-se que aquele ensopado era venenoso, por isso, disseram que havia morte na panela. Mas depois de colocar farinha ele já virou comestível. Veja como o poder de Deus é grandioso: Ele foi capaz de tornar uma comida venosa em comestível; é capaz de tornar a maldição em benção (e o inverso também) e é capaz de mudar sua vida também esteja ela como estiver. Você pode estar até no fundo do poço que Ele irá abaixar sua mão e trazê-lo (a) de volta a superfície. E no versículo 43 e 44 o Senhor mostrou que para Ele o pouco vira muito e a pobreza em Suas mãos pode virar riqueza porque Ele é o Deus que tudo pode e a quem pertencem tudo neste mundo.

Capítulo 5
No versículo 11 é compreensível a decepção e a fúria de Naamã. Ele esperava ser curado de uma maneira, mas não foi a forma que ele imaginou que Deus agiu. Isso serve de lição para nós. Os planos do Senhor podem diferir dos nossos em vários momentos da nossa vida. E o que devemos fazer? Questionar como Naamã? Não! Devemos seguir a risca o que Ele diz. Você não vê o que Ele vê; você não sabe o que Ele sabe e onde Ele quer que você chegue. Por isso não questione os planos de Deus. Em situações como essa é que digo que é preciso olhar além do que os olhos podem ver. Usar os olhos da fé e crer que tudo que o Pai faz tem um propósito e que no momento certo (no tempo Dele) será revelado. Mas por que ele citou os rios Abana e Farfar em Damasco e disse que são melhores? Melhores em quê? As águas destes dois rios que corriam em Damasco eram límpidas, enquanto que as águas do Jordão eram barrentas.  Mas como mergulhar naquelas águas barrentas quando os cursos d’água da Síria eram muito mais límpidos e translúcidos?
    A objeção de Naamã era coerente: Inegavelmente os rios de Damasco eram superiores ao Jordão em beleza e em qualidade da água. Porém, o milagre não estava lá: estava nas águas barrentas do rio Jordão. Ele esqueceu de que não estava lá para tomar um banho de rio, mas para ser curado de sua enfermidade; esqueceu de que não foi a Eliseu como comandante de um exército, mas como um leproso buscando a cura para sua doença. Se fosse um banho para refrescar-se, com certeza os outros dois rios seriam melhores opções. Devido à persistência de seus servos resolveu descer para o rio. Ele não foi por acreditar, mas não custava tentar (já que mergulhar em um rio não é algo difícil).  Em 1 Coríntios 1.27-29 diz: “Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele.” Essa geralmente é a forma de Deus trabalhar (exemplo): pega os piores tijolos e com eles constrói um palácio. Para nós é impossível fazer um palácio com tijolos ruins. Ele gosta de mostrar que o impossível para Ele é possível. Às vezes a coisa mais louca que você imaginar é que Deus vai fazer; a pessoa mais sem instrução e tímida é que Ele irá usar para pregar o evangelho.
Samaria era uma cidade que ficava situada a meio caminho do Jordão ao Grande Mar, ao oriente da planície de Sarom no alto de um monte oblongo (oval, elíptico). Ficava a mais de 100 metros acima do nível do mar. Para chegar ao Jordão era necessário enfrentar um desnível de mais de 300 metros, afinal, na linha de Samaria o rio corria em seu vale a mais de 200 metros abaixo do nível do mar.
    A descida para o Jordão também tinha um significado: durante a descida Naamã vai se despindo de sua autoimagem orgulhosa de comandante vencedor e valente para assumir a de um leproso carente. É assim também conosco, descemos de nossas posições sociais e nos vemos apenas como pecadores perdidos necessitando da salvação de Deus. Corremos para mergulhar no Jordão, onde está a limpeza, a cura, a pureza milagrosa da justiça de Cristo.  E novamente no versículo 14 aparece o número sete. Coincidência? Acho que não. Deus gosta mesmo deste número. Se Naamã tivesse mergulhado seis vezes ou qualquer número inferior a sete o milagre não teria ocorrido. Ou você segue a risca o que Ele te pede para fazer ou pode esquecer a benção. Nem eu sei explicar por que tinha que ser setes vezes, entretanto compreendo que se não fosse sete a cura não teria ocorrido. Como eu sei disso? Ele mergulhou uma vez, se a lepra tivesse sumido por que mergulhar naquela água barrenta mais seis vezes? Ele deve ter olhado o seu corpo a cada mergulho para ver se precisaria ser sete mergulhos para ser curado. Agora o porquê do sete é um mistério. Por isso, não venha me dizer “o milagre de Deus não ocorreu na minha vida!” por que eu te pergunto: “você fez exatamente como Ele te pediu, seguiu tudo à risca?” se não está explicado, porque a palavra Dele sempre se cumpre, ela não falha. Mas e se a palavra não se cumprir? Aí terei de fazer outra pergunta: o que você ouviu veio de um verdadeiro mensageiro de Deus? O que você ouviu pode ter vindo da “carne” e não de Deus. Mas como reconhecer um verdadeiro mensageiro de Deus? Temos a resposta em Deuteronômio 18.20-22: [Mas o profeta que ousar falar em meu nome alguma coisa que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, terá que ser morto'. "Mas talvez vocês se perguntem: 'Como saberemos se uma mensagem não vem do Senhor? ' Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele]. A lepra de Naamã foi para castigo? Qual foi o propósito de Deus com essa doença? O significado é claro: tudo foi para que Naamã conhecesse, temesse e adorasse ao único Deus verdadeiro. Foi para que as obras do Senhor se manifestassem nele levando-o a crer Nele. Então a lepra de Naamã foi um mal que foi usado para o seu bem (para ser salvo e conhecer o Deus verdadeiro). Em Romanos 8.28 se lê: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.” Você crê nisso? Porque eu creio. Por isso não reclame se sua vida está difícil e se as coisas estão indo mal porque pode ser o Criador trabalhando seu espírito, seu caráter, seu psicológico. Mudanças que você não quer (por serem dolorosas e difíceis), mas que são necessárias em sua vida. É claro que se você não está unido com Cristo e não pratica a sua Palavra (Bíblia) então há motivo para se preocupar (não é reclamar). Nem todo mal é mal. Pode ser mal durante um momento, mas será transformado em bem, pois o mal não vem para permanecer, ele vem para mudar e transformar. Observe as chuvas: elas não vêm com o propósito de destruir a terra (em alguns momentos pode ter essa finalidade também como foi com o caso do dilúvio), mas para regar a terra e fazê-la brotar e florescer, a fim de que ela produza sementes para o semeador e pão para os que dele se alimentam. Quando lemos o verso 20 lembramo-nos de uma palavra muito comum hoje: ambição! Geazi foi ambicioso, porém sua atitude não agradou a Deus. Eliseu não cobrou nada pelo milagre porque não foi ele quem fez, mas o próprio Jeová e Ele nos dá tudo de graça. Ele não quer seu ouro, prata, dinheiro, casa e carro como pagamento, Ele quer sua adoração (exclusiva Dele, somente a Ele e para Ele) e sua gratidão (por tudo que fez em sua vida). Encontramos no verso 26 as palavras ”você acha que eu não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você?” Estar em espírito significa que o Espírito Santo que habita nosso coração conhecia as intenções de Geazi e provavelmente deu uma revelação a Eliseu mostrando ele aceitando a prata e roupas finas. O corpo de Eliseu não estava lá para ver, mas o Espírito de Deus estava e Seus olhos também. O final dele não foi feliz porque não conseguiu “frear” a tentação de ganhar algo com a cura de Naamã. Se for para ser ambicioso tenha ambição em buscar e adorar ao Senhor, pois ambicionar outras coisas poderá te levar a ruína. Deus abençoe a você que leu essa mensagem! Eu profetizo que ela será guardada no coração, praticada no corpo e no espírito e produzirá muitos frutos para a honra e glória do Senhor! Amém!