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versículo 16) e 17 (até o verso 18) para prosseguir com a leitura. Esta
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Análise de Jeremias 16 (a partir do versículo
16)
Todo pai ama o seu
filho de uma forma especial e com um amor que não pode se medido ou apagado; um
amor que não há distância que o faça diminuir; é um sentimento que não se
conquista, mas que se nasce com ele; este é o amor incondicional. Todos já
devem estar cansados de saber que Deus nos ama. Porém, você já parou para
refletir de que maneira Deus expressa seu Amor por nós? Existem muitas formas como,
por exemplo, a morte de cruz, mas a mensagem de hoje fala de uma maneira não
convencional Dele demonstrar seu imenso amor por nós. O texto nos diz que
Israel abandonou seu pai e o seu pecado foi pior do que os de seus
antepassados. Misericórdia! O Autor da Vida, embora triste por ver seus filhos
amados se corrompendo e se afastando de Seus caminhos, resolve trazê-los de
volta. A maneira que Ele usa, no entanto, é diferente: é como uma pesca ou como
uma caça. Quando vamos a um rio, por exemplo, vemos inúmeros peixes e todos
estão em liberdade. Imagine cada pessoa que se perde como esses peixes; o rio é
o mundo; o pescador é o Todo Poderoso. Jeová conhece cada peixe porque foi Ele
quem criou toda espécie de vida e também conhece a melhor isca para atraí-los
para a rede. Quando Ele “arma a isca” é uma questão de tempo para que o “peixe”
esteja em seu anzol. O “peixe” ao morder a isca irá sentir uma dor, a dor de
ser fisgado pelo anzol. Já na caça ocorre de modo semelhante, só mudam os
instrumentos, que podem ser um arco, uma arma de fogo, uma lança ou até mesmo uma
faca. O que tanto a caça ou a pesca tem em comum? Elas têm em comum o fato de
que a presa será inevitavelmente machucada nos dois casos. Veja a que ponto o
amor de Deus chega para alcançar uma alma. O Todo Poderoso considera Israel um
povo de valor inestimável e não abre mal de perdê-los. Assim também somos nós:
propriedade do Senhor com um valor incalculável. Talvez você considere o fato
de Ele caçar ou pescar os que se perdem algo muito violento e “que não parece
coisa de uma Divindade”. Mas pare para pensar: quantas pessoas cometem loucuras
por amor? Quantas pessoas cometem até homicídio em “nome do amor”? Deus quando
caça não é para matar a presa, mas para tomar para si aquilo que SEMPRE
pertenceu a Ele. O Eterno é um Deus zeloso. Isso significa que Ele sempre
estará disposto a nos guardar e a nos ter perto Dele. Distância é uma palavra
que o Rei de Israel não gosta em seu relacionamento com seus filhos.
Entretanto, se Ele abandonar os que se perdem o que será que vai ocorrer com
eles? Todos irão perecer. Se Deus usa a dor é porque sabe que é melhor sofrer
um pouco do que ter um sofrimento eterno. Se Jeová já chegou a usar do seu
anzol em você não reclame, mas grite com todas as forças: “Gloria e Honra
Àquele que em todo tempo me ama”. Quando você perde um tesouro o que faz? Não o
procura insistentemente como um caçador que busca sua presa? Você é um Tesouro
aos olhos do Senhor do qual Ele não abre mão, portanto, alegre-se e regozije-se!
Continuando a leitura encontramos que
“os meus olhos veem todos os seus caminhos; eles não estão escondidos de mim”.
Será que é possível para alguém ver tudo? Para nosso Criador é. Ele é
Onisciente, logo, saberá de tudo que se passa em nossa vida; em nossos pensamentos;
em nossas decisões; é assim que Ele consegue ouvir nossas orações, enfim, a
Onisciência faz parte de Sua natureza. Com isso podemos concluir que Deus
sempre estará zelando por nós. Ele possui um “GPS” capaz de nos encontrar. Que
maravilha! Aleluia! Isso significa dizer que Ele sempre poderá nos guiar para
casa e para os Seus braços. Não importa o quão perdidos estejamos, pois sempre
haverá uma maneira de voltarmos para a Graça do Pai. Se hoje você está você perdido
(a), lembre-se que Jeová tem o “GPS” capaz de te encontrar e trazê-lo (a) de
volta para casa, você não está mais perdido (a), pois hoje você foi encontrado
(a). Hoje, a Graça do Senhor está a lhe envolver; hoje, Ele está a lhe chamar e
a dizer: “Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe
diz: Não tema; eu o ajudarei” (Isaías 41.13); “Assim diz o Senhor, o seu
redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o seu Deus, que lhe ensina o que
é melhor para você, que o dirige no caminho em que você deve ir” (Isaías 48.17);
Hoje, Ele lhe mostra luz no fim do túnel: “Tu, Senhor, manténs acesa a minha
lâmpada; o meu Deus transforma em luz as minhas trevas” (Salmos 18.28). Hoje,
Ele estende Seus abraços para te abraçar e recebe-lo (a) de volta em Sua
presença como diz em Isaías 59.1: “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida,
para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.” Na
Bíblia não existe uma escala que defina um pecado como maior ou menor, entretanto,
nós sabemos que as consequências para cada pecado são diferentes (embora a
morte seja comum a todas elas). Dessa forma, todo e qualquer pecado é
desagradável a Deus, mas um dos mais detestáveis é a idolatria. A adoração a
ídolos é um ato bastante antigo, antes mesmo da antiga Babilônia. A idolatria é
um pecado abominável aos olhos de Deus, tanto que faz parte dos Dez
Mandamentos, onde Ele exortou o povo naquela época, pois estavam reverenciando
um bezerro de ouro. Em Êxodo 20.4 está escrito: “Não farás para ti imagem de
escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na
terra, nem nas águas debaixo da terra.” Não obstante,
muitos hoje adoram a imagens de
escultura em todo o mundo porque ainda não tem conhecimento real sobre isso,
fazendo com que as religiões pagãs cresçam cada vez mais no Brasil e no mundo.
Essas imagens são de ouro, prata, barro e feitas por mãos de homens. Elas têm
boca, mas não falam; tem ouvidos, mas não ouvem; tem pés, mas não podem andar;
são entidades inexistentes e assim são os que adoram, tornam-se semelhante a
elas. Além disso, a idolatria não se restringe apenas a imagens, pois uma
pessoa que tem a ciência como seu Deus também comete o pecado da idolatria. Em
Isaías 42.8 revela: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome, a minha glória, pois a
outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de esculturas.” Fica
claro, portanto, que Deus reprova a idolatria, pois os homens adoraram a
criação ao invés do Criador, e o castigo para os que não se arrependerem desse
ato é o de não gozar a vida eterna ao Seu lado, isto é, ficarão de fora todos
os que cometerem qualquer tipo de idolatria. Logo, Jesus é o único caminho que
conduz ao Pai e Deus é o único que pode ser adorado, pois toda honra e toda
glória pertencem a Ele. No verso 19 lemos que Jeremias diz que o Senhor é a sua
força e a sua fortaleza na hora da adversidade. Você tem feito do Onipotente a sua
Rocha? Tem feito do Pai seu o Abrigo e seu o Porto Seguro? A quem ou a quê você
tem recorrido nos momentos de adversidade? Se você não fizer Dele a sua base,
você certamente irá cair em desespero e irá padecer. Em Teus braços de amor
você poderá encontrar descanso e abrigo. Com ele você estará seguro (a) e não
terá o que temer. E se o caminhar for difícil e sofrido, lembre-se que Seus
braços de amor irão sustenta-lo (a) em sua jornada. Já no versículo 21 fala-se
em ensinar sobre Sua força e sobre o Seu poder. É lamentável ver que muitas
pessoas precisam ver para crer e mais lamentável ainda Jeová ter que usar o Seu
poder para ensinar. Quando Ele diz “usar a Sua força para ensinar”, ele está
querendo dizer que Sua mão vai ser pesada e o sofrimento será o ator principal
de seu método de ensinamento. Ai daquele que tiver que ser corrigido com a
força e o poder de Jeová. Vai sofrer muito. Provérbio 3.12 nos diz:
"Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a
quem quer bem." Mas Ele precisa usar a dor sempre como único método? Não.
Ele só usa quando as pessoas são teimosas para ouvir Sua voz mansa e serena. Observe
nossa sociedade: quando uma criança insiste em desobedecer aos pais, o que eles
fazem? Castigam. E se o castigo não resolver... eles recorrem as palmadas. Se o
Senhor usa Sua mão para castigar não é porque ele é mau, mas porque teve alguém
teimoso e obstinado o suficiente para não ouvir Seus conselhos e advertências.
Portanto, ouça a Voz de Deus quando Ele te alerta e te instrui ou terá de
suportar “Suas palmadas”. É você quem decide! Israel, no caso preferiu as
palmadas.
Capítulo 17
No verso 1 podemos ver o quanto o pecado de Israel era
grave. Mas por quê? Quando ele diz “gravado com ponta de diamante” é algo muito
sério. O diamante é considerado a substância mais dura da Terra. É carbono puro
comprimido em uma estrutura cristalina cúbica compacta. Logo, possui a maior dureza na Escala de Mohs (10). A dureza de
um mineral está relacionada à capacidade de
riscar outros materiais. Quanto maior for a dureza do material, maior será a
sua capacidade de riscar outros corpos. Sendo assim o diamante corta tudo, por
isso, é utilizado em todos os tipos de brocas de perfuração. O corte
manual, frequentemente utilizado para a realização de cortes em vidros, é
efetuado por um cortador de diamante. É um utensílio que se assemelha a uma
caneta, mas que contém um minúsculo diamante em sua ponta, responsável por
cortar o vidro com precisão, evitando que o material seja danificado de
qualquer forma. Fico me perguntando se Israel usou giz para escrever as Leis de
Deus em seus corações. Porém, há uma forma de apagar uma escrita feita com
diamante: é utilizando outro diamante. E claro, vai ser uma escrita dolorosa,
mas necessária. É melhor você ter marcas de diamante em seu coração do que
afastar-se dos caminhos do Senhor e sucumbir ao mal. Já no verso 8 já nos é falado sobre uma árvore que
permanece forte com o passar do tempo e das adversidades. É essa árvore que precisamos
ser. Quando necessitamos de água, temos o poço da salvação de Cristo ao nosso
dispor em todo tempo. Aleluia! Estenda suas raízes a Cristo e comece a crescer
em vida e em graça. O calor não será capaz de fazer evaporar o que há dentro de
você. Pois o selo que há dentro do seu coração somente Ele é capaz de apagar. As suas folhas serão sempre verdes porque nem
o inverno será poderoso o suficiente para apagar sua vitalidade. Você sempre
dará frutos se permanecer na presença do Rei, não haverá seca que apague sua
existência ou o (a) faça secar. Seja uma árvore do Criador. Firme suas raízes
Nele e sua vida será eterna, não mais será passageira e afligida por
tempestades. O verso 12 é esplêndido, veja: “Um trono glorioso, exaltado desde
o início, é o lugar de nosso santuário”. Deus preparou um lugar para você em
Seu Reino, e esse lugar o (a) aguarda. Você vai querer perder a herança que o
Senhor quer te dar? Ele preparou um trono para você, uma habitação de reis e
rainhas. Você não pertence a este mundo, o seu lugar é a Jerusalém Celestial. Portanto,
não se apegue as coisas desse mundo e não junte tesouros aqui. Junte tesouros celestiais
que não poderão ser furtados, corrompidos e que jamais perderão o seu valor. Seja
paciente em todo tempo. Leia esta história (fragmento do livro Peregrinos): Vi
ainda no meu sonho que Intérprete tomou Cristão mais uma vez pela mão e o levou
a um quarto apertado, onde se viam dois menininhos sentados, cada qual em sua
cadeira. O nome do mais velho era Paixão, e o outro chamava-se Paciência.
Paixão parecia muito insatisfeito, mas Paciência permanecia bem tranquilo.
Então perguntou Cristão:
— Qual o motivo do
descontentamento de Paixão?
— Seu tutor quer que
ele espere, que as melhores coisas lhe virão no início do ano que vem. Mas ele
as quer agora. Paciência, no entanto, se dispôs a aguardar. Vi então que alguém
se aproximou de Paixão e, trazendo-lhe um saco, derramou um tesouro aos seus
pés. Ele o tomou, alegrou-se e ainda riu-se de Paciência, zombeteiro. Continuei
a observar e notei que Paixão logo dissipou tudo, nada lhe restando senão
farrapos.
— Explique-me melhor
esse assunto — pediu Cristão a Intérprete.
INTÉRPRETE — Esses
dois meninos são simbólicos: Paixão representa os homens deste mundo, e
Paciência, os homens do mundo que há de vir. Pois, como você está vendo aqui,
Paixão quer tudo agora, este ano, ou seja, neste mundo. São assim os homens
deste mundo; eles precisam ter todas as boas coisas agora; não podem aguardar
até o ano que vem, ou seja, até o mundo vindouro, para receber o seu quinhão de
benefícios. Intérprete continuou dizendo:
— O provérbio “Mais
vale um pássaro na mão que dois voando” tem para eles mais autoridade do que
todos os testemunhos divinos do bem do mundo que há de vir. Mas como você mesmo
viu, Paixão esbanjou tudo rapidamente, e nada lhe restou agora senão farrapos.
Assim acontecerá aos homens desse tipo no fim deste mundo.
CRISTÃO — Agora vejo
que Paciência exibe a sabedoria mais perfeita, e isso por duas razões. Primeiro
porque aguarda as melhores coisas. E, segundo, porque também terá a glória,
enquanto ao outro nada resta senão farrapos.
INTÉRPRETE — Você pode
acrescer ainda esta outra: a glória do mundo vindouro jamais se gastará, mas as
daqui subitamente passam. Sendo assim, Paixão não teve tanto motivo para rir de
Paciência só por ter recebido as boas coisas primeiro. Quanto a Paciência, terá
de rir-se de Paixão por receber as melhores coisas por último, pois o primeiro
precisa dar lugar ao último, já que o último também terá a sua hora. O último,
porém, não cede o lugar a ninguém, pois não há quem venha depois dele.
INTÉRPRETE— Aquele,
portanto, que recebe primeiro o seu quinhão deve sem dúvida ter a oportunidade
de gastá-lo; porém, aquele que receber a sua porção por último a terá para
sempre. Logo, diz-se do rico: “Durante a sua vida você recebeu coisas boas,
enquanto que Lázaro recebeu coisas más. Agora, porém, ele está sendo consolado
aqui e você está em sofrimento” (Lucas 16.25).
CRISTÃO — Então
percebo que não é melhor cobiçar as coisas que hoje existem, mas esperar pelas
que virão.
INTÉRPRETE — Você diz
a verdade, “o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2 Coríntios
4.18). Mas mesmo assim, como as coisas presentes e nosso desejo carnal são
vizinhos tão próximos um do outro, e como as coisas que virão e o sentido
carnal são tão estranhos um para o outro, é natural que aqueles se tornem tão
rapidamente amigos, e que a distância entre eles se mantenha.
Para finalizar o
profeta Jeremias prova que confia no agir de Deus dizendo “Cura-me, Senhor e
serei curado; salva-me, e serei salvo, pois tu és aquele a quem eu louvo.”
Creia você também no agir de Deus. Quando Ele fala a palavra tem de se cumprir.
“Como a chuva e a neve descem dos céus e não retornam para eles sem regarem a
terra e fazerem-na brotar e florescer, a fim de que ela produza sementes para o
semeador e pão para os que dele se alimentam, assim também acontece com a
Palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas realizará
toda a obra que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.” (Isaías
55.10-11) “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”
(Mateus 24.35).
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