Você conhece a expressão “meia
verdade” Abrão contou uma “meia-verdade” ao faraó do Egito. Era verdade que
Sarai era sua irmã por parte de pai (Gn 20.12), mas igualmente era verdade que
ela era sua esposa. A verdade conveniente para Abrão naquele momento era a
primeira, pois salvaria a si mesmo. Porém a verdade dita parcialmente quase fez
com que Sarai mantivesse relações com o faraó. Se existissem “meias-verdades”
então elas também são “meias-mentiras”, logo uma verdade dita de forma
incompleta ou tendenciosa poderá ser uma mentira. O que é mentira? É algo que
dizemos para passar, de propósito, uma informação errada. Quando Abrão disse
que Sarai era sua irmã, ele queria que as pessoas entendessem isso como “ela
não é minha mulher”. A mentira não está apenas naquilo dizemos, mas na intenção
com que o dizemos e naquilo que os outros entenderão. E a mentira traz consigo
consequências ruins. Na história lida, a conseqüência seria o adultério. O
apóstolo Paulo pede que abandonemos a mentira e falemos a verdade. A mentira
não pode estar nos lábios do cristão. Tudo o que sai da boca procede do nosso
coração (Mt 15.18). E se o coração estiver repleto de mentiras, teremos dado
mais espaço ao Enganador do que a Deus, pois Satanás é o pai da mentira (João
8.44). Portanto devemos abandonar toda mentira, inclusive as “meias-verdades”,
aqueles pequenos detalhes da verdade que omitimos em benefício próprio e em
prejuízo alheio, e falar apenas a verdade. Jesus Cristo, a verdade em pessoa,
nos liberta da necessidade de mentir se confiarmos nossa vida a ele (João 8.32;
14.6).
A mentira aprisiona,
a verdade liberta.
Leitura Bíblica:
Gênesis 12.10-20
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