quarta-feira, 30 de março de 2016

Mentira


Você conhece a expressão “meia verdade” Abrão contou uma “meia-verdade” ao faraó do Egito. Era verdade que Sarai era sua irmã por parte de pai (Gn 20.12), mas igualmente era verdade que ela era sua esposa. A verdade conveniente para Abrão naquele momento era a primeira, pois salvaria a si mesmo. Porém a verdade dita parcialmente quase fez com que Sarai mantivesse relações com o faraó. Se existissem “meias-verdades” então elas também são “meias-mentiras”, logo uma verdade dita de forma incompleta ou tendenciosa poderá ser uma mentira. O que é mentira? É algo que dizemos para passar, de propósito, uma informação errada. Quando Abrão disse que Sarai era sua irmã, ele queria que as pessoas entendessem isso como “ela não é minha mulher”. A mentira não está apenas naquilo dizemos, mas na intenção com que o dizemos e naquilo que os outros entenderão. E a mentira traz consigo consequências ruins. Na história lida, a conseqüência seria o adultério. O apóstolo Paulo pede que abandonemos a mentira e falemos a verdade. A mentira não pode estar nos lábios do cristão. Tudo o que sai da boca procede do nosso coração (Mt 15.18). E se o coração estiver repleto de mentiras, teremos dado mais espaço ao Enganador do que a Deus, pois Satanás é o pai da mentira (João 8.44). Portanto devemos abandonar toda mentira, inclusive as “meias-verdades”, aqueles pequenos detalhes da verdade que omitimos em benefício próprio e em prejuízo alheio, e falar apenas a verdade. Jesus Cristo, a verdade em pessoa, nos liberta da necessidade de mentir se confiarmos nossa vida a ele (João 8.32; 14.6).

A mentira aprisiona, a verdade liberta.


Leitura Bíblica:

Gênesis 12.10-20

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